Retirado d' "O Primeiro de Janeiro":
"A construção de uma base de operações da Ryanair, no Aeroporto doPorto, depende de Lisboa. A conclusão é do presidente da Ryanair, Michael O’Leary, que ontem apelou à ANA para “dar ao Porto liberdade para crescer e ser mais criativo”, permitindo a instalação uma base operacional no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Os custos demasiado elevados praticados pela empresa que gere os aeroportos nacionais são a razão invocada pela Ryanair para escolher aeroportos noutros países onde, segundo O’Leary, a diferença de preços é de duas ou quatro vezes inferior.
A instalação de uma base da Ryanair no Porto permitiria um crescimento até aos três milhões de passageiros.
“As autoridades de Lisboa estão a bloquear um enorme crescimento do turismo”, considerou Michael O’Laery.
A construção de uma base da Ryanair, com três ou quatro terminais,implicaria um investimento de mais de 200 milhões de euros.
“Não se pode cobrar preços de Lisboa quando se quer ter uma base deuma companhia de baixo custo no Porto”, sustentou Michael O’Laery.
“Continuaremos a dialogar, mas as decisões são em Lisboa e não aqui”, lamentou Michael O’Leary, ressalvando que a companhia tem excelentes relações com o director do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Fernando Vieira.
A companhia aérea de baixo custo gerou mil postos de trabalho e transportou quase um milhão de passageiros, sobretudo turistas que gastaram 125 milhões de euros na região. (...)
Após ler esta noticia, percebi qual é a dificuldade. É que afinal é o Presidente do Aeroporto de Lisboa que diz se as taxas no aeroporto do Porto são adequadas ou não. Alguém sabe o que significa conflito de interesses?
(Por Pedro Menezes Simoes no blogue " http://norteamos.blogspot.com/" em 21-11-2007)
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