domingo, 27 de janeiro de 2008

EXPO 98 - Dez anos depois a estória dos paquetes continua por contar



Passam este ano 10 anos sobre aquela grande operação de promoção de Portugal no mundo, como rezava a publicidade oficial , mas que 10 anos depois só se consegue explicar como a grande mais valia que trouxe à capital do império.

Dez anos é muito tempo como cantava o Paulo de Carvalho e o que vemos hoje como grandes reflexos dessa operação em que o país investiu milhões de contos dos antigos são só vantagens para a nossa querida capital.

Dez anos depois Lisboa passou a ter um fluxo de turistas como nunca tinha tido antes da EXPO e graças a ela conseguiu recuperar em tempo recorde e com custos impensáveis uma enorme zona degradada que é hoje uma das suas partes mais requisitadas e valorizadas para comprar habitação ou escritório.

Dez anos depois Lisboa tem hoje fama de ser uma das cidades da Europa que melhor combina tradição com modernidade numa operação relâmpago que resultou de um esforço nacional que se pode aplaudir , mas que ninguém nunca agradeceu.

Dez anos depois continua sem se perceber muito bem como acabou a estória dos paquetes que foram alugados para uns milhares de clientes que nunca por cá apareceram , nem se sabe muito bem o que aconteceu aos responsáveis pela graça. Muito menos se sabe onde páram os responsáveis pelos responsáveis dessa tramóia que lesou os cofres do Estado em milhões.

Por falar em obras e em dez anos o que é que seria se as intermináveis obras do túnel do Terreiro do Paço ( que são daquelas que continuam , mesmo depois de acabadas..) em vez de serem à beira Tejo , fossem noutro qualquer terreiro deste nosso belo país à beira mar plantado ?

Exército de Salvação Nacional

Batalhão Bússola

Margem do Douro

(Por Manuel Serrão no blogue "http://bussola.blogs.sapo.pt/" em 27-01-2008)

Uma equipa só joga o que a outra a deixa jogar

«O Porto?! Esqueça o Porto! O Porto não vai a lado nenhum. Quer ser igual a Lisboa. As pessoas do Porto não se entendem umas com as outras e só sabem estar sempre a lamentar-se. Esqueça o Porto!».

Esta frase reproduz aproximadamente a resposta dada por Augusto Mateus ao meu amigo Daniel Deusdado, quando ele introduziu na conversa o tema Porto.

Para os mais distraídos, informo que o Daniel é um militante da causa nortenha e o inventor daqueles que são provavelmente os mais inovadores e frescos produtos portugueses de Media que viram a luz do dia neste século– o Inimigo Público e a Liga dos Últimos.

O encontro com Augusto Mateus foi obviamente em Lisboa, local de peregrinação semanal do Daniel. A isso é obrigado por via dos negócios que mantém com as Produções Fictícias e da necessidade de arranjar trabalho e contratos para a sua produtora de televisão (Farol de Ideias).

Para os mais distraídos, informo que Augusto Mateus, ex-ministro da Economia de Guterres, é um dos mais proeminentes e influentes membros da inteligência socialista – e tem lugar garantido na lista das 500 mais capazes cabeças do nosso país.

«Esqueça o Porto!», o conselho de amigo dado por Mateus ao Daniel, já foi seguido por milhares de quadros nortenhos que ou fizeram as malas e emigraram para a capital – ou então enchem os Alfas na madrugada e manhã de 2ª feira e tardes de 6ª.

Esquecer o Porto foi o que já fez o Governo Sócrates - e não é preciso usar óculos para ver o trágico resultado deste esquecimento.

Quase metade dos 450 mil desempregados oficiais do IEFP (os números que retratam a triste realidade são bem mais cruéis) são no Norte.

Dos 150 mil desempregados sem qualquer espécie de rede social (ou seja deixaram de estar habilitados a receber qualquer tipo de subsídio) a esmagadora maioria (90 mil) são do Norte.

O Vale do Sousa é a zona do país onde se regista a mais elevada taxa de desemprego (11%).

O Norte é a segunda região quando se trata de contribuir para o PIB mas a última no momento da distribuição da riqueza (quem tiver dúvidas faça a fineza de consultar as estatísticas do INE sobre a distribuição regional do PIB).

Os números mostram outra verdade de sangue. Nada está a ser feito para inverter esta tendência. O Porto recebe apenas 1/3 das verbas transferidas do Orçamento de Estado em 2005. As verbas do Pidacc para o distrito caírem em mil milhões de euros. Um bilião a menos!

Se a crise que dilacera o coração do Norte tivesse o epicentro em Lisboa, já teria sido estabelecido o pandemónio. Ninguém conseguiria atravessar o Tejo nos cacilheiros da Transtejo. Os trabalhadores do Metro e da Carris estariam em greve por tempo indeterminado. Os funcionários públicos ficariam em casa. As bandeiras negras seriam hasteadas. E o Governo, aterrorizado, já se teria precipitado em apagar o fogo com dinheiro, comprando Auto-Europas e faraónicas obras públicas que decapitassem a crise.

Numa coisa Augusto Mateus tem razão. Uma parte da culpa por este estado de coisas é nossa. Uma equipa só joga aquilo que a outra a deixa jogar. Não podemos gastar o tempo em lamúrias, como velhas nas salas de espera de um Centro de Saúde, e esperar sentados que o Terreiro do Paço abdique voluntariamente do poder absoluto que concentrou - e se convença que o resto do país não é só paisagem.

Os vistosos sucessos do FC Porto e da Sonae provam que se soubermos ser competentes e profissionais conseguiremos triunfar, apesar de termos de ser duas vezes mais capazes e trabalhadores para superar o vento contra e as armadilhas que nos espalham no caminho.

O problema é que o individualismo inscrito no código genético nortenho é uma característica positiva quando se trata de esgravatar saídas para a crise e de furar vidas (e é o pai da rede de PME que caracteriza o tecido empresarial nortenho) mas é negativo quando se trata de unir forças.

Estamos calhados para nos desenrascarmos. Ao cada um por si. Mas o facto de não estarmos habituados a voar em formação é pernicioso para a causa do Norte.

Para triunfarmos – e isso significa regionalização e um Governo do Norte, com poder e já! – temos de falar a uma só voz. Nenhum exército ganha uma batalha se cada um dos soldados estiver indisciplinadamente entretido a lutar por si e para seu lado.

Segunda e terça feira, a Universidade do Porto promove no Palácio da Bolsa um conclave em que participarão uma centena de personalidades nortenhas, entre as quais se contam Daniel Bessa, Rui Moreira, Sobrinho Simões e Artur Santos Silva.

Seria bom que este conclave fosse o primeiro passo no sentido da criação de um movimento que combata pelo progresso da região. Não faltam generais. O que faz falta é um estado maior coeso e um exército disciplinado.

Usando a imagem do meu amigo Manuel Serrão, o Batalhão Bússola, do Exército da Salvação Nacional, está às ordens – e já abriu as hostilidades.


(Por Jorge Fiel no blogue "http://bussola.blogs.sapo.pt/" em 25-01-2008)

triporto: artigos de interesse publico...

Pinho é forte candidato a ganhar prémio IgNobel da idiotice


Não tenho a mínima dúvida. Manuel Pinho e a sua campanha publicitária Retratos da Costa Oeste da Europa são sérios candidatos a conquistar para o nosso país o primeiro dos célebres prémios IgNobel, que todos os anos, pelo Outono, são entregues em Harvard, por iniciativa da revista de humor cientifico Annals of Improbable Research.

Nunca como agora, com esta campanha a todos os títulos bizarra, tivemos tamanha oportunidade de entrar numa prestigiada lista onde figuram, entre outros, o químico japonês Mayu Yamamoto, distinguido por lograr extrair fragância da baunilha do esterco de vaca, e o trio de linguistas Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastian-Galles, por terem descoberto que os ratos não podem distinguir entre gravações em japonês e holandês quando elas são tocadas de trás para frente.

No próximo Outono, quando for do anúncio dos prémios IgNobel 2008, todos nós estaremos a um tempo confiantes e com a respiração suspensa. Pinho tem muito mais hipóteses de arrebatar um IgNobel do que o patriarca de Lisboa já alguma vez teve de se sentar na cadeira de S. Pedro.

A campanha Retratos da Costa Oeste da Europa, da co-autoria Pinho/BBDO, é demolidoramente bela na estupidez que evidencia, seja qual for o lado por que é observada.

Não estaria ao alcance da cabeça de uma pessoa normal e meridianamente inteligente fazer uma campanha de «outdoors» e de imprensa em Portugal com o objectivo de promover no estrangeiro uma nova imagem do nosso país. Só um génio como Pinho poderia conceber esta ideia.

Não lembraria nem ao careca pagar 160 mil euros de «cachet» a um anónimo John Smith britânico, que por acaso se chama Nick Knight (1), para tirar os tristes e sombrios retratos desta campanha. Só um inteligente cabeludo como Pinho poderia assinar este cheque.

Não consigo recordar-me de alguém com dois dedos de testa que fosse capaz de aprovar um cartaz em que o nome do fotógrafo estrangeiro aparece com o dobro do tamanho das vedetas do país que se pretende promover, Só um visionário destravado com Pinho aceitaria isso.

Não estaria ao alcance do mais pintado dos descarados mandar fazer um «outdoor» onde nos vangloriamos de ter a maior central de energia solar do Mundo, quando só no estado do Arizona há duas maiores que a nossa. Só uma luminária como Pinho teria lata para isto – e desconfio que para muito mais.

Um país em que o Ministro da Economia abençoa uma campanha tão catastrófica como esta, não pertence à Costa Oeste da Europa, no início do século XXI, mas sim à balbúrdia do faroeste americano, nos primórdios do século XIX.

Mas não vale a pena ficarmos tristes. Ainda há uma coisa que nos pode salvar.

Os três milhões de euros desta desastrada campanha não serão dinheiro deitados pela janela fora se, em Outubro, comoespero e anseio, Pinho por distinguido com um IgNobel.

Uma campanha de imagem de um país cujas proporções catastróficas assumem proporções bíblicas tem o direito de permitir ao nosso Ministério da Economia um prémio igual que no passado recente distinguiu o Wright Laboratory, da Força Aérea dos Estados Unidos, por sugerir a pesquisa e o desenvolvimento de uma «bomba gay» que poderia fazer com que os soldados inimigos se ficassem sexualmente atraídas uns pelos outros e desatassem a amar-se e a fazer sexo uns aos outros.
(1) Será que este Nick que o Pinho desencantou é alguma coisa ao Michael Knight, papel desempenhado por David Hasselhoff na série televisiva «O Justiceiro», que usava no seu combate ao crime um carro amestrado, um Pontiac Firebird Trans-Am computadorizado e com uma liga molecular que o tornava indestrutível, a prova de fogo e balas, além de dotado do computador K.I.T.T.(Knight Industries Two Thousand) que comandava todas as funções do carro e ainda por cima falava?
(Por Jorge Fiel no blogue "http://bussola.blogs.sapo.pt/" em 16-01-2008)

O negócio das ideias

Rivoli, Bolhão, Mercado Ferreira Borges

Felizmente a Torre dos Clérigos não está sob a alçada da maioria PSD/CDS da Câmara do Porto ou já teria sido entregue a privados e transformada num hiper ou num condomínio de luxo. Rui Rio não faz a mínima ideia do que há-de fazer com o património municipal, e não tem (nisso há que reconhecer-lhe desassombro) problema algum em assumir que ideias não são o seu forte. A única ideia que lhe ocorre quando não lhe ocorre ideia nenhuma é abrir um concurso de ideias (para o Bolhão, para o Ferreira Borges, para isto e aquilo). Ou então, como com La Féria no Rivoli, comprar ideias prontas a servir. O negócio que, por estes dias, está a dar, no Porto, é o "catering" de ideias. Conceber e levar a cabo políticas públicas municipais dá trabalho e exige esforço intelectual e ninguém, na maioria PSD/CDS, está disposto a fazer horas extraordinárias ou a apanhar uma meningite. Aí há que reconhecer, igualmente, lucidez a Rui Rio, ele sabe de quem está rodeado. Por isso arranjou uma solução engenhosa paga a quem pense pelos seus vereadores e mete conta aos munícipes. Devemos estar-lhe gratos. Sairia muito mais caro à cidade se a vereação desatasse a pensar pela sua cabeça e a ter ideias do que Rui Rio mandar comprá-las fora.


(Por Manuel António Pina no "Jornal de Notícias" em 24-01-2008)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

triporto: Welcome to Portugal...sorry...welcome to lisbon...

Dupla ética - Metro

Metro Porto: Linha Gondomar ainda sem financiamento garantido.

No passado mês de Dezembro, foi tornado público um empréstimo de 400 milhões de euros que o Estado teve que fazer para prosseguir o plano de expansão do Metro de Lisboa.

A explicação para a dualidade de critérios vem na segunda notícia: "Os portugueses vão poder ir de qualquer ponto do Metropolitano de Lisboa até à estação ferroviária da Reboleira no primeiro trimestre de 2011." Como se sabe, o Metro de Lisboa serve todos os portugueses. O Metro do Porto só serve os portuenses.

Entretanto, ouvi esta manhã na rádio que o "túnel mais seguro do mundo", junto à estação do terreiro do paço, e que derrapou 165M€ (o custo de uma casa da música foi 130M€), já está a ter infiltrações. Mais um buraco para afundar o nosso dinheiro...

É curioso: no Porto é preciso batalhar durante meses, reunir um imenso lobbying, ..., para conseguir aprovar a execução de um conjunto de linhas de metro, e chegamos ao fim, e pagamos bilhetes mais caros que os de Lisboa, o dinheiro chega sempre atrasado, e por vezes nem chega. No Minho, como ainda não se conseguiu fazer barulho suficiente, o Metro é uma miragem: nem sequer está na agenda política do Estado Central. Mesmo que a sua rede "core" custasse tanto como a ligação a Sta. Apolónia. Mas em Lisboa, nunca há ondas. Tudo é rapidamente aprovado, sem complicações. Há portugueses de primeira e de segunda... e também há aqueles que só são cidadãos para o ministério das finanças, no final de cada mês.

Nota: Actualizando as conta do Antiprovinciano, a dívida do Metro de Lisboa deverá neste momento rondar 2,4% do PIB português. O suficiente para fazer o Aeroporto de Alcochete, incluindo derrapagens, e sobra para pagar os hospitais de Trás-os-Montes até 2030.


(Por Pedro Menezes Simoes no blogue "http://norteamos.blogspot.com/" em 15-01-2008)

Intervenção ou Morte

Ao ver o programa Prós e Contras confirmei o que há muito suspeitava. Portugal neste momento vai do Algarve a Leiria, com colónias acima do Mondego, Açores e Madeira. Do Governo, passando pela comunicação social, passando pelos técnicos que determinam as opções estratégicas (todos do IST), todo este grupo apenas se interessa por desenvolver e fomentar dinâmicas no "seu" Portugal, que não é o nosso. Se depois de a região a Norte do Mondego passar por uma crise gravíssima e mesmo assim o Governo central despreza e tantas vezes entrava qualquer tipo de reacção ou iniciativa, chegou o momento de colocarmos a questão:

Interessa-nos entregar a esta gente as decisões fundamentais, partilhar o nosso espaço, o nosso dinheiro e sobretudo o NOSSO FUTURO?

A pergunta é mais pertinente do que nunca, pois as opções estratégicas que estão a ser tomadas agora vão desequilibrar a balança ainda mais e tornar um deserto toda a região acima do Mondego. Convém não cair em ilusões, pois todos seremos ainda mais prejudicados, desde o jovem à procura do primeiro emprego que terá que se deslocar, até ao empresário que quer desenvolver a sua actividade e terá condicionalismos e constrangimentos que irão impedir o seu negócio de atingir o seu potencial (para os mais cépticos, recordar a OPA Sonae-PT e lembrar como estar longe do poder central e respectiva área de influência contraria qualquer critério económico).

Por isso, se se assumem como pessoas que querem viver, trabalhar e construir o futuro no vosso espaço vital, sem ter de ceder a imposições de terceiros, chegou o momento da escolha: ou congregamos esforços de uma forma organizada, visível e intensa, sob a forma de partido/movimento, ou definharemos envergonhadamente, transformando-nos numa caricatura triste e decadente.


(Por Alexandre Rodrigues na "A baixa do Porto" em 15-01-2008)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Com afecto Sem açúcar

Eu não sei, não faço mesmo a menor ideia, onde é o que o Governo se inspira para tomar determinadas decisões, mas sei – tenho a certeza absoluta – de que não quero lá estar!Mas daqui, deste lugar, desta cidade que é Invicta, Nobre e Leal e neste espaço de um jornal que este ano completa 140 anos, manifesto a minha indignação pela mais recente medida governamental.

Pagar o aumento extraordinário de 2,14 por cento das pensões dividindo-o por todo o ano de 2008, só pode ser ter sido decretado por quem está bem na vida, não vai ao mercado ou supermercado, não paga transportes públicos, tem amigos médicos e farmacêuticos que lhes facilitam consultas e medicamentos “pro bono” – ou seja não ganha 300 euros de pensão pelo que não vai receber 70 cêntimos, (repito por extenso e em caixa alta: SETENTA CÊNTIMOS) mensais correspondentes àquela matemática…!

Não tenho pretensões a que o senhor Primeiro-Ministro e ilustres Ministros, Secretários e Sub-Secretários de Estado, Adjuntos e Assessores e Adjuntos de Adjuntos e Assessores de Assessores, leiam tudo o que eu escrevo (até porque às vezes também me saem umas irritantes gralhas…).

Mas, confiante de que os que têm como tarefa recortar a imprensa para o Governo passem de quando em vez uma vista de olhos pelo JANEIRO, (também estamos on line em www.oprimeirodejaneiro.pt) aqui fica o pedido de terem a amabilidade de incomodar o senhor Primeiro-Ministro José Sócrates com esta minha informação:

Com 70 cêntimos compra-se:

Em Janeiro – seis ou sete pães (em Lisboa papos-secos)
Em Fevereiro – um rissol
Em Março – um litro de leite
Em Abril - um bolinho de bacalhau
Em Maio – um quilo de arroz
Em Junho – um quilo de massa cotovelinho
Em Julho (recebem 1 euro e quarenta cêntimos) dá para um café e um pãozinho com manteiga, que é para comemorar!!!
Em Agosto – um iogurte (ou dois se estiverem em promoção e forem vendidos individualmente, o que normalmente não acontece…)
Em Setembro – um quilo de açúcar
Em Outubro – um croquete
Em Novembro – um pastel de nata e um café que é para comemorar o aumento no subsídio de Natal – sempre é 1 euro e quarenta cêntimos!!!
Em Dezembro – uma garrafa de água gaseificada que é para ajudar à digestão!!!

Claro que é necessário que estas compras sejam feitas com “conta peso e medida” e só em locais onde se pratiquem os preços mais baixos dos baixos.

Diz o Governo que esta medida é para beneficiar os pensionistas!!!Tenho para mim que o Governo de José Sócrates tem razão: os pensionistas iam ter uma congestão com os 15 euros de uma vez só!

Lá teríamos as urgências dos hospitais, que já quase não há, a serem invadidas com estes novos doentes! Pois que já se sabe que de 300 euros para 315, assim de repente, pode provocar um AVC de emoção!

Seria assim tão complicado pagar de uma só vez a quem recebe menos e deixar as prestações para os que usufruem de pensões superiores e mil euros?

Não peço “imaginação ao poder” porque está à vista que imaginação não lhe falta, mas peço que aceitem a minha indignação!

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Nota editorial

Assim, sim, senhor primeiro-ministro

Reconhecer os erros é um sinal de inteligência e bom senso.
O Governo decidiu voltar atrás na medida que apontava para o pagamento faseado em 14 meses dos aumentos das pensões, pelo que agora já anunciou que o pagamento vai ser na sua totalidade “na primeira oportunidade”.
Pois que decidiu muito bem. Legalmente bem!
Ontem escrevi a minha indignação.
Hoje seja-me permitida alguma satisfação pela decisão certa do Governo.
Que os pobres, os velhos, os doentes, os mais carenciados não podem estar sempre na linha última das prioridades.
Porque não têm poder reivindicativo, que é dado pelo dinheiro e pelas diversas influências, os que mais precisam devem ser tratados com toda a dignidade e respeito!
Não sei se uma das razões que levou a esta “emenda de mão” foi a notícia da situação vergonhosa que Almerindo Marques encontrou na Estradas de Portugal, com gente a gastar 10 mil euros por mês em combustível, 800 carros para 1.800 funcionários e gastos de seis milhões de euros anuais em combustíveis. Não vou hoje especular mais esta situação de despesa descontrolada de dinheiros públicos.
O que deveras interessa hoje é que os pensionistas vão poder receber o parco aumento, que vai dos 13 aos cerca de 24 euros, de uma só vez, como manda a lei, o bom senso e o respeito pelos direitos mais elementares dos cidadãos.
Assim, a minha indignação incontida de ontem, dá lugar a uma palavra de agrado e de reconhecimento também em nome dos que esperam que a comunicação social se mantenha atenta ao que parece serem pequenas coisas – coisas de…cêntimos!


(Por Nassalete Miranda no "O Primeiro de Janeiro" em 10-01-2008)

O Colete de Forças de Rui Rio

Não será por falta de apoios que Rui Rio não consegue impor-se na Câmara Municipal do Porto.

Pessoalmente, acho fenomenal que ainda exista quem espere dele grandes feitos e até já cheguei a pensar se não seria eu que por má fé inconsciente ou cegueira, não conseguia descobrir-lhe os méritos que outros aparentemente tão bem lhe reconhecem.

A verdade, é que por maior que seja a minha vontade em compreendê-lo não consigo retirar outra conclusão que não seja a de considerar que de facto não está à altura das exigências de que o Porto actualmente carece para se restaurar.

Mas, para além das limitações evidentes que tem revelado na função de cargo tão importante como é o de Presidente da C.M. do Porto, Rui Rio está ser vítima da sua própria estratégia.
Talvez instigado pelo acessor do urbanismo, o benfiquista Artqº. Ricardo Figueiredo, ainda temos viva na memória a entrada de "leão" na tomada de posse na edilidade portuense, com a tão abrupta como dispensável hostilidade com Pinto da Costa e indirectamente (quer se concorde ou não com a inovação) para com os sentimentos clubísticos da maioria da população afecta ao F. Clube do Porto.

A urgente necessidade de criar roturas e mostrar autoridade mereceu logo o aval das hostes centralistas em cujo discurso "pseudo-anti-provinciano" se quis inspirar, como o comprova a sua diplomática frase: " não é por berrar contra Lisboa que o Porto se afirma".

O resultado de toda esta mise-en-céne política com inconfessáveis ambições políticas mais alargadas (provavelmente malogradas), é que, mesmo agora, quando Rui Rio precisa de dizer coisas importantes como criticar o Poder Central, ninguém o ouve. E devia ouvir.
Ele tem razão quando se queixa do Govêrno por ainda não ter pago à Câmara uma dívida de 1 milhão de euros e de abrir os cordões à bolsa para comprar terrenos em Lisboa no valor de 13,4 milhões de euros, mas como não gosta de levantar a voz para reclamar o que lhe é devido, o Govêrno aplaude a cortesia e agradece o estilo.

A ser verdade, o mesmo se pode dizer quanto às reclamações tímidas que faz sobre a escassez de verbas do Estado para fazer face ao projecto de requalificação da Baixa, mas o maior responsável é outra vez Rui Rio, por ter errado redondamente nas "armas" que ele próprio escolheu para combater o sistema centralista com o qual, aliás, esteve em sintonia durante muito tempo.

Agora, Rui Rio começa a ter necessidade de se soltar do colete de forças em que se meteu, mas não é com conferências oferecidas a alguns "amigos" numa sala do Município (praticamente ignoradas pelos media da capital) que o consegue.

Rui Rio podia (e devia) ser popular sem ter de ser populista, mas não quer ou não sabe. Mas, agora, até era capaz de lhe dar jeito sabê-lo ser para, com toda a legitimidade, ter o povo ao seu lado a ampliar-lhe a voz que lhe falta para se fazer ouvir e exigir do Govêrno mais respeito e atenção à cidade do Porto.

Ora, quando é a própria população que não percebe porque não ouve o que Rui Rio anda a dizer ao Govêrno, por não saber falar com ela, como pode o autarca ambicionar que o povo saiba o que anda a fazer?

Uma certeza: o Governo centralista agradecerá novamente e até é capaz de prometer reservar-lhe uma medalha de bom comportamento, pelas falinhas mansas de que Rui Rio decidiu (em má hora) fazer uma bandeira.


(Por Rui Valente no blogue " http://renovaroporto.blogspot.com/" em 8-01-2008)

triporto: Descentralizações porno/eróticas...

Salão erótico no Porto em Fevereiro


Noticia a Lusa: Um consultório erótico, com consultas individuais ou por casal, será uma das atracções do Eros Porto/08, a primeira iniciativa do género que se realiza no norte do país, entre 07 e 10 de Fevereiro, anunciou hoje fonte da organização.

Este consultório, onde poderão ser colocadas todas as dúvidas de forma confidencial, surge - segundo a empresa catalã Profei, organizadora do Salão Erótico do Porto - como uma forma de “contribuir para uma vivência saudável da sexualidade”.

“O consultório erótico vai oferecer aos visitantes a possibilidade de colocar, sem medo e de forma íntima e confidencial, todas as suas dúvidas e questões”, refere uma nota de imprensa divulgada pela organização do evento.

O Eros Porto/08, que decorrerá no Centro de Exposições da Alfândega do Porto, não se limitará, no entanto, a disponibilizar consultas, tendo também à disposição dos visitantes “actuações contínuas” dos melhores actores, actrizes e strippers, nacionais e estrangeiros.

O Club Bizarre, dedicado ao sadomasoquismo, e a Área Swingers, de acesso exclusivo para casais, são outras das atracções deste salão, que contará ainda com um Boulevard Erótico, onde estarão disponíveis as mais recentes novidades em artigos eróticos.

O salão contará ainda com um espaço denominado Sexy Chat, que pretende oferecer ao público “uma maior aproximação ao universo erótico”.

Neste espaço, os interessados poderão colocar, às actrizes, perguntas que lhes permitam “saciar toda a sua curiosidade, inclusivamente sobre os detalhes mais picantes”.

Os visitantes do Eros Porto/08 poderão ainda assistir à produção de um filme para adultos, participar em reuniões de tuppersex ou em concursos promovidos pela organização.

Quem estiver interessado pode ainda frequentar aulas de dança no varão ou simplesmente admirar exemplares de arte erótica.


(No "Porto Canal" em 9-01-2008)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

triporto: apresento a figurinha do momento...o governante dos 68 cêntimos/mês




Pedro Manuel Dias de Jesus Marques


Funções governamentais exercidas

Desde 2005-03-14
Secretário de Estado da Segurança Social do XVII Governo Constitucional


O que me levou a dar atenção a esta figurinha deste governo centralista foram as suas ridículas (no mínimo) afirmações no fórum da TSF em 8-01-2008 sobre o pagamento do aumento das pensões em 14 "suaves" prestações, e que podem ouvir aqui:


http://www.tsf.pt/online/common/include/streaming_audio.asp?audio=/2008/01/noticias/08/p_marques1.asx

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Os pobres não sabem matemática

O Governo decidiu dividir por 14 meses o pagamento da actualização das pensões relativas a Dezembro, que ficou por fazer em 2007 por as actualizações terem passado para Janeiro. Trocado por miúdos, isto significa que, numa pensão média de 400 euros, os pensionistas, em vez de receberem de uma só vez os 9,6 euros de "atrasados" a que têm direito, vão recebê-los em 14 suaves prestações mensais de 68 cêntimos. Os pensionistas protestam, mas os pensionistas são burros e não percebem que é para seu bem. Conforme o secretário de Estado da Segurança Social ontem explicou, em 2009, se lá chegarem, os pensionistas, em vez de 2,4%, vão receber aumentos de mais, humm, basta fazer as contas, como diria Guterres, humm, deixa cá ver… 0,0072% (0,3% de 2,4%), o que, na tal pensão média de 400 euros, representará, humm, deixa cá ver outra vez… 2 cêntimos e tal, quantia que, devidamente poupada, em trinta ou quarenta anos lhes permitirá comprar uma máquina de calcular em qualquer loja chinesa. Deste modo, lá para 2050, os pensionistas perceberão que fizeram um grande negócio. O problema dos pensionistas com reformas de 400 euros (já não falo dos que têm reformas inferiores) é que, além de não serem fortes em aritmética, são pouco dados a fazer aplicações financeiras.


(Por Manuel António Pina no "Jornal de Notícias" em 9-01-2008)

triporto: é quem mais se governa lá para as bandas da capital do Império!!!


Excessos

1- Almerindo Marques, acabadinho de chegar à Estradas de Portugal , deparou com uma empresa (dados revelados ontem pelo Jornal de Negócios) onde para 1800 funcionários havia 800 automóveis e onde o limite ao consumo de gasolina não existia. Havia quem gastasse 10 mil euros de combustível por ano!... Andassem as nossas estradas um brinquinho e até poderia achar-se que tanto carro e tanta gasolina eram o preço a pagar por uma vigilância apertada ao alcatrão a menos, à sinalização errada, etc., etc. Mas não é assim. E não sendo assim, duas coisas ocorre perguntar

- Só Almerindo Marques, com a sua fama de duro, é que viu este desgoverno?

- Que garantias temos nós, portugueses, que em outras empresas dependentes do Estado (por onde Almerindo Marques ainda não passou) o regabofe não é igual?

2-(...)

(Por José Leite no "Jornal de Notícias" em 9-01-2008)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Descentralização "double face"

Quer a gente andar bem disposta, cheia de auto-satisfação pela impetuosa integração europeia que dá cartas em tratados, conferências, reuniões e não nos deixam. Quer a gente sentir-se feliz com os critérios e capacidades da Administração Pública em promover a nossa felicidade simplificada e não pode. E passo a contar as razões deste desabafo, num Ano Novo cheio de esperança e prenhe de benefícios fiscais.

Desembarquei há pouco no Aeroporto de Pedras Rubras e, mais uma vez, fiquei inchado. Agora sim, temos obra. Não precisamos de sentir vergonha pelo arremedo do anterior apeadeiro. Que beleza, limpeza, organização e qualidade. Vindo de fora, o que esperaria, ao chegar, como primeira imagem de propaganda e sedução, como promoção deste produto incomparável chamado Porto? O que esperaria ao chegar a uma cidade Património Cultural da Humanidade pelo carácter urbano, arquitectura, paisagem física e social, tradições, etc.? O que esperaria ao chegar à porta de entrada para esse outro Património da Humanidade chamado Douro Vinhateiro? A uma cidade cuja imagem de marca continua a ser o néctar sublime mundialmente conhecido por Vinho do Porto?

Esperava a afirmação destes vectores, mais os que fazem parte de uma região chamada Norte com o seu património histórico, ambiental e cultural. Enganei-me. Em país cujo comando dos semáforos das decisões parece dominado por daltónicos, todos os desconcertos, desconchavos e absurdos são possíveis.

E saindo, no exterior da Gare, o Aeroporto ostentava, de alto a baixo, enormes muppies (palavra usada pelos tecnocratas e cultivadores do português dos novos dicionários e gramáticas, querendo significar painéis colocados nas fachadas). Dezasseis muppies, com a chancela do Turismo de Portugal, ainda por cima, "double face" (outra palavra fina do tal neo-português). Olhei o seu conteúdo. Arrelampei-me. Esfreguei os olhos e belisquei-me para ver melhor. Ergui o olhar para o céu na procura de conforto para o meu desatino. Querem saber o que lá estava publicitado? O Porto, o Douro, o Minho, Trás-os-Montes? Braga, Viana, Guimarães? Paisagens, cultura, património da região do Aeroporto?

Nada disso!

Para infinita vergonha de um país ofensivamente centralizado, a promoção de eventos do Aeroporto do Porto em nome, obviamente, do cosmopolitismo e da unidade e solidariedade nacionais conforme o patriotismo mistificador do Terreiro do Paço, era a seguinte, distribuída pelas duas faces dos painéis

1 - Portugal Masters Golf - Vilamoura / Fundação Gulbenkian - Lisboa;
2 - Museu Colecção Berardo - Lisboa / Portugal Masters Cup - Loulé;
3 - seminários Rodoviários - Lisboa X2;
4 - Allgarve Eventos Verão X2;
5 - Encompassing the Glo-be Smithsonian - Washington X2;
6 - Fundação Gulbenkian - Lisboa / Portugal Masters - Vilamoura;
7 - Colecção Hermitage X2;
8 - Paris Dakar - Lisboa Alentejo Algarve X2;
9 - Casa da Música X2 (e viva o Porto!);
10 - Museu Serralves (idem!) X2;
11 - Troféu Portugal TP/52 Breitling Med Cup - Portimão / Trienal de Arquitectura;
12 - 07072007 Lisbon New Wonders of the World X2;
13 - Festival Oceanos Lisboa;
14 - Troféu Portugal TP/52 Breitling Med Cup - Portimão X2;
15 - Campeonatos Mundiais - Vela - Cascais / Museu Serralves;
16 - Portugal National Cup - Vilamoura / Museu Colecção Berardo.

Ou seja: em 32 painéis, o Porto merecia 5 (15%, com apenas 2 assuntos). O resto era Allgarve e Capital do Império. Exemplar!

Estão a ver o desplante? Como se apouca, despreza e ofende os valores (e a economia) de uma região? Como se agride o país em nome de uma visão distorcida, patológica e incompetente de desenvolvimento, progresso e modernidade? Não era caso para os líderes regionais, tão dados a bairrismos de cacaracá e a rivalidades de sacristia, partirem a louça na exigência da promoção do Norte na sala de visitas que é o Aeroporto? Que exigissem a gestão promocional da cidade e região por gente que as respeitasse e servisse?

É nestes momentos que sinto saudades de homens como o honrado, altivo e orgulhoso tripeiro Firmínio Pereira que, perante os despautérios centralistas, escrevia «A Arcada [leia-se o Terreiro do Paço] rugia, vermelha de raiva, quando o Porto, do alto dos seus tamancos e agitando a carapuça, pedia coisas, exigia reformas, dizia com arreganho aos senhores da governança - que tivessem juízo, se não…» (em "O Porto d'outros tempos").


(No "Jornal de Notícias" em 3-01-2008)

Grupo de criativos nacionais queixa-se da macrocefalia lisboeta

O ano de 2008 começou como acabaram os anos anteriores - um pouco por todo o país os portugueses queixam-se do centralismo que transforma Portugal numa nação a duas velocidades.
Recebi uma carta de um grupo de jovens criativos com provas dadas em trabalhos para meios tão diversos como a Rádio Universidade de Coimbra e a Antena 3 , revista 365 , pftv e para empresas e instituições de renome como a EURO RSCG e o TEUC que entendi dever reproduzir no Bússola.
Entre outras coisas para que os bussolistas sintam ou confirmem que o que por cá tem vindo a ser dito está a ganhar foros de dimensão nacionall. O grupo de criativos que assina a carta ( e que eu só não identifico porque não lhes pedi e seria por isso um abuso...) tem gente de Coimbra , Leiria , Guimarães, Constância e Porto

Aqui vai .

"Somos um grupo (oficioso) de jovens e guionistas que partilha, todo ele, do mesmo sentimento de indignação: parece-nos inusitado e até prepotente que a grande maioria da produção audiovisual seja oriunda de Lisboa. Não por ser natural que assim seja, mas antes porque TEM QUE SER. Começa as ser geralmente aceite que para se fazer alguma coisa com projecção nacional se tenha necessariamente de ir para a capital, onde os nativos “fazem o favor” de nos receber como se fossemos QUASE um deles.

Lisboa assemelha-se hoje, pelo menos em intenção, a um grande feudo cultural que emite cultura para todo o país. De certa forma compreende-se, é a capital, mas a coisa escorregou para o exagero: parece que Lisboa emite para si própria, para o próprio umbigo, porque Lisboa interessa a Lisboa; o resto do país acompanhe se quiser. (Há, claro está, espaço para a produção de cariz regional, mas temos de perceber a diferença entre uma e outra coisa).

Há ainda a questão do mercado viciado. Há monopólios em certa áreas, como se sabe. E os monopólios nunca são bons: acaba-se sempre por cair no erro da visão unilateral, que se torna vigente durante algum tempo e mais tarde apodrece, sem que os próprios se apercebam.

Falta, em nosso entender, uma lufada de ar fresco. Falta que o país se aperceba que existe mais além de Lisboa, que Portugal é riquíssimo em cultura e diversidade; falta dar a conhecer pessoas fantásticas de outros lugares; falta mostrar que cidades como Braga, Coimbra e Guimarães são grandes em todos os aspectos e também fervilham de actividade cultural. E claro, há que deixar bem claro que ténis é um desporto (e não um tipo de calçado) e que “imperial” não é senão uma marca de chocolates.

Haverá na cidade de Porto mercado e lugar para uma empresa que aposte na produção de conteúdos audiovisuais (apenas textos, ideias e guiões) abrangendo as áreas do teatro, TV, rádio, publicidade, imprensa, internet, etc.? A nós parece-nos o lugar ideal, não só por sair do raio de acção viciado da capital, como por gozar de outro espírito, com menos competitividade agressiva, com maior abertura de ideias, por viver o dia-a-dia com outros olhos.

Exército de Salvação Nacional
Batalhão Bússola reforçado com destacamento itinerante


(Por Manuel Serrão no blogue "http://bussola.blogs.sapo.pt/" em 2-01-2008)