terça-feira, 24 de junho de 2008

triporto: Descentralizações musicais

Pensei que com o sucesso que foi o concerto dos Stones no Dragão (esgotado e bem sucedido), os empresários do mundo da música abrissem mais os seus horizontes mas infelizmente isso não sucedeu...

Se um dos argumentos mais batidos era o de não haver mercado para tal, agora é pelo facto de não haver uma estrutura como o pavilhão atlântico, que já agora diga-se em abono da verdade foi pago por todos os portugueses mas na maioria das vezes só beneficia os da zona onde se insere...

Quando houver uma EXPO2998 aqui em Portugal, (depois de mais 10 realizadas no mesmo sítio), espero que construam um "bicho" desses aqui pelo Porto, Aveiro ou Minho e assim o argumento desses empresários musicais terá que ser alterado...talvez comecem a argumentar que os coitados dos lisboetas não tem condições para se deslocar ao Norte para ver concertos musicais devido ao alto preço das portagens e da gasolina...

É por isso com muito orgulho e satisfação que cinco anos depois vejo a cerveja da minha terra descentralizar um dos melhores festivais de musica existentes...Eu nunca condenei a SuperBock nas suas estratégias de marketing (realização de festivais em lisboa) pois apesar de ter como objectivo a conquista do mercado da sua rival nunca se deslocalizou mantendo-se sempre a laborar na sua principal fábrica e sede em Leça do Balio e isso para mim é importante...

E temos que ser justos...se temos que beber cerveja neste país (fora do Norte) que seja uma super fresquinha em vez de uma sagres qualquer...



2 comentários:

Asdrúbal Costa disse...

Parece que Guimarães vai mesmo ser capital Europeia da cultura (está bem encaminhado). Pode ser que isso traga vida a toda a região...

Anónimo disse...

Caros amigos.

Se Guimarães vai ser capital europeia da cultura é de lamentar que tenha um clube que se vende por 5 reis e não seja vertical.

Tripeiros e Nortenhos precisamos de ter muita força para lutar contra a triologia: slb, platini e guimarães. São autênticos vermes que precisam de ser estropiados.

Quanto à nossa grande meta, Regionalização, está mais que evidente de que é preciso um Partido "regional" Livre que nos defenda dos demónios da capital do império.

Um abraço

Renato Oliveira