quinta-feira, 31 de julho de 2008

Assimetrias no Investimento Público

"Nova" Frente Tejo vai custar 165 milhões de euros

O Governo já fez publicar, em Diário da República, a Resolução do Conselho de Ministros que estabelece os objectivos e as linhas de orientação da requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, inscritos no Plano Estratégico da Frente Tejo, bem como o diploma que institui a sociedade Frente Tejo SA como a responsável pela gestão das intervenções a implementar e que designa José Miguel Júdice como seu presidente até Dezembro de 2010.Os trabalhos deverão estar concluídas até 5 de Outubro de 2010, dia das comemorações do centenário da implantação da República em Portugal.


2100 milhões para o Oeste

Para compensar a decisão do Governo de abdicar da Ota para a construção do futuro aeroporto de Lisboa, os 17 municípios do Oeste e da Lezíria do Tejo viram ontem o ministro das Obras Públicas anunciar um plano de investimentos na ordem dos 2100 milhões de euros até 2017.

"Mais de uma centena de projectos importantes e estruturantes", sublinhou o ministro Mário Lino, nas Caldas da Rainha, após a aprovação do documento final, que esteve a ser negociado nos últimos seis meses.

O ministro explicou que este plano surge devido às expectativas que foram criadas pela hipótese do aeroporto se localizar na região. "O Governo considerou que era justo dar um apoio especial a esta região para encontrar um novo modelo de desenvolvimento sem ter esta infra-estrutura, não houve aqui um comércio", disse Lino, rejeitando a expressão "compensações".

O autarca de Santarém, Moita Flores, acredita que com estes investimentos o município "vai poder sair do pesadelo da recessão e entrar numa atmosfera de optimismo".

Entre os projectos estão a remodelação e construção de dois hospitais, a reestruturação da Linha do Oeste e eixos rodoviários com ligação ao aeroporto em Alcochete e a variante entre Malveira e Lisboa. O plano é aprovado pelo Governo em Agosto.


Porto: Obras da segunda fase do metro congeladas

O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, considerou ontem "extremamente grave" o "incumprimento" por parte do Governo da expansão do metro do Porto.

Em causa, está o memorando de entendimento, assinado a 21 de Maio de 2007, que, além de definir a nova composição do Conselho de Administração da Metro do Porto, prevê as obras que incluem a segunda fase do metro portuense.


(Por António Almeida Felizes no blogue "Regionalização" em 26-07-2008)

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